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segunda-feira, 8 de março de 2010

ALBC no Legislativo



Acabo de ver as fotos, que meu amigo FEU tirou, na solenidade
de sexta-feira, dia 05 de março.
A Academia de Letras de Balneário Camboriú
parece estar mais próxima do sonho de ter uma morada.
Por enquanto, durante a entrega oficial, da bandeira da ALBC,
na Câmara de Vereadores, ficou decidido que nossas reuniões,
panegíricos e saraus podem ser feitos na "Casa do Povo"

Declamei A Lenda da Rosa, poema companheiro de muitas palestras
e que já postei aqui, no blog.

Tudo estava fluindo formalmente até que vi a bandeira.

Não me contive e ri,(embora linda!!!)ela estava diferente...
Sim, porque a cor de fundo,azul foi entregue em uva(por engano).
Ri, pelo fato de ser um tom que combinava exatamente
com a fitinha que uso no pulso,aquela de Nosso Senhor
(onde fazemos um nó para cada um de três pedidos)
a ganhei na virada deste ano, no momento em que
estava de pés na areia e olhos vidrados no céu pintado de cores...
Ri, porque mais uma vez constatei o quanto
minha vida é marcada por "sincronicidades" e sinais.

Um exemplo gritante, para cético algum duvidar:

Lindolf Bell é o patrono da nossa ALBC, certo?
Foi por conta disso que, numa noite, de aniverário da academia,em julho, de 2003
ouvi a filha dele, Rafaela Bell, convidada para receber um homenagem em nome do poeta, falar da doída ausência,da dor de saudade que tinha do pai...

Naquela noite, e a partir da emoção dela,
senti que precisava saber mais sobre aquele poeta de Timbó.
Poeta que havia me premiado numa noite cultural escolar, em 1996,
e que dois anos após, partiria em seu voo solitário,
rumo ao infinito campo de girassóis...

Antes de dormir, já havia escrito a JUSTIFICATIVA do projeto final
do curso de jornalismo, texto onde é preciso usar bons argumentos
para destacar o valor do nosso trabalho.

Eu não sabia...mas aquelas linhas foram o alicerce do livro-reportagem
"Quixote Catarinense" onde conto algumas batalhas da trajetória de Bell.
Publicado pela editora da Universidade Federeal de Santa Catarina,
(UFSC)em 2005.

Note, como tudo em nossa vida está interligado...
como vivemos numa grande teia de energias...uma rede...
e qualquer movimento que cada um faz, não só balança o fio do vizinho,
como compromete o equilíbrio, de todo o campo energético mais sutil.